O movimento associativista em nosso Estado vem apresentando, nos últimos anos, sucessivos índices de melhoria, quantitativa e qualitativa, fruto da convergência de forças que atuam positivamente no sentido de acelerar tal crescimento e minimizar os efeitos negativos dos períodos anteriores de apatia.
O crescimento quantitativo envolve o aumento das bases físicas onde o movimento se assenta com especial destaque para as Associações Comerciais espalhadas pelos municípios baianos, em número já superior a 160, dos sócios dessas Associações cujo número está sempre em ascensão e dos entusiastas aderentes apaixonados do movimento.
A melhoria qualitativa decorre do esforço contínuo e pertinaz das instituições que direta ou indiretamente participam do processo, para transmitir a todo o povo comerciante que vivem nos diversos rincões do Estado, as modificações ocorridas a todo instante nas práticas comerciais do mundo globalizado. Assim, através de palestras, aulas, simpósios e congressos, os nossos empresários vêm tomando conhecimento das inovações no setor, ao tempo em que se conscientizam sobre as providências que devem tomar para acompanhar tais inovações.
Neste particular devemos fazer justiça à FACEB – Federação das Associações Comerciais e Empresariais da Bahia, pelo denodado esforço dispendido nas melhorias quantitativas e qualitativas do movimento. Neste último caso, vem desenvolvendo parcerias com órgãos e instituições públicas e privadas, dentre os quais há que se destacar a ação do SEBRAE-Ba, para motivar o empresário baiano a abraçar e adotar novas práticas comerciais.
Há que se salientar o Projeto Empreender, implantado na Bahia pela FACEB em parceria com o SEBRAE-Ba e a participação institucional das Associações Comerciais, despertando a micro e pequena empresa, para novas formas de gestão articuladas de apoio mútuo e experiências comuns.
Note-se que a Bahia com o Projeto Empreender vem apresentando melhores resultados, nos municípios que fora implantado, gerando centenas de núcleos crescentes, com influência positiva direta sobre a gestão das respectivas empresas. Elevou a competitividade das micros e pequenas empresas e promovendo o desenvolvimento organizacional das Associações Comerciais e Empresariais - ACE’s. Esses objetivos tem como meta incentivar a busca de novos mercados e tecnologias, sensibilizar os empresários para adoção de novas posturas frente aos desafios atuais e futuros e desenvolver lideranças empresariais.
É sempre necessário abordar a importância da micro pequena empresa no cenário brasileiro. Uma importância que ultrapassa a esfera econômica e ganha uma gigantesca dimensão social. Afinal, todos os segmentos – das esferas governamentais às organizações do terceiro Setor – sabem que a micro e pequena empresa é o grande empregador do Brasil. De que tipo de apoio efetivo necessita esse segmento que representa 98,7% das empresas constituídas no país, emprega mais de 70% da mão-de-obra e, contraditoriamente, enfrenta grande dificuldade para sobreviver.
Cumpramos com a parte que nos cabe e já estaremos colaborando com o associativismo pujante na Bahia.